Há inúmeros outros padrões ou motivos de significado religioso ou simbólico.
Entre todos estes, destacamos o motivo mais popular de variadas espécies de cruzes.
Cruz Grega (quatro braços iguais): É um símbolo cristão, e a maioria das igrejas ortodoxas orientais é edificada nesse formato.Assim, evidentemente ela não é encontrada em tapetes tecidos por maometanos.
Suástica: É um dos símbolos universais encontrados na América do Sul, Egito, Oriente Médio ou na Índia. De fato, onde quer que se desenvolvesse uma civilização ela logo aparecia, em geral como metáfora para o sol. Derivada da antiga palavra sânscrita svasti, que significa honra, é encontrada em versões simplificadas, como o trinco-em-gancho (também conhecido como o motivo do cão correndo), em quase todos os tapetes caucasianos, geralmente como desenho de bordas, e em muitas outras teceduras da Ásia Ocidental. Na China, essa cruz simbolizava paz e privacidade, um sentido que parece haver sido esquecido na Europa do século XX.
Crescente: Símbolo maometano com o significado de fé e sendo o símbolo do Islã (na Índia, o crescente é associado a batalha)
Mihrab ou Nicho de orar: É encontrado em todos os tapetes para orar, que aponta na direção de Meca, quando o fiel se ajoelha sobre ele para rezar, e se supõe que represente a alcova na Grande Mesquita, em Meca.
Rosário maometano: Nos tempos antigos se tornou um símbolo natural de imortalidade porque, sendo circular, não tinha fim. O rosário maometano tem noventa e nove contas, uma para cada nome divino de Alá.
Pente: Outro objeto constantemente tecido nesses tapetes para orações maometanos, é ilustrativo da observância estrita da crença islâmica de que "a limpeza está próxima da santidade", porque o fiel penteia os cabelos, antes de prostar-se em oração.
Nó-sem-fim: Símbolo de sabedoria e imortalidade. Quem já leu o romance Sir Gawain e o Cavaleiro Verde, escrito em inglês médio (de 1100 a 1500), certamente recordará que o herói ostentava esse nó em seu escudo, assim como o próprio Rei Arthur, como defesa contra o mal. Tal tipo de nó também fascinou os desenhistas da Renascença, como Dürer, Rafael e Leonardo da Vinci.
Estrela de Davi: Símbolo da fé judaica, que se disseminou por todo o Oriente. A estrela é composta de duas pirâmides - uma apontando para cima e outra invertida - representam
a união ou equilíbrio entre o céu e a terra. Diz-se que Davi,
importante rei de Israel, mandava gravar o símbolo nos escudos de seu
exército como amuleto de proteção. A partir daí, a estrela de Davi
passou a ser identificada com o povo israelita.
Entre os símbolos budistas, encontramos com frequência nos tapetes chineses e também em teceduras do Oriente Médio, estão:
- O nó-em-laço, emblema do próprio Buda
- A cesta significando abastança
- A concha e o arabesco chinês, quase uma marca registrada nos tapetes chineses e significando a Divina Morada da Ursa Maior, assim como a imortalidade.
- O medalhão em vergôntea, provavelmente originário da China e envolvido de uma representação altamente estilizada da flor de lótus, é encontrado em muitos dos mais importantes tipos de tapetes persas.
- O pico de montanha, morada dos espíritos dos mortos, é um símbolo mongol, encontrado em algumas teceduras do Oriente Médio.
- O ovo é um lógico símbolo de fertilidade para os chineses.
- A ampulheta, encontrada frequentemente em teceduras caucasianas, em geral assume a forma de dois triângulos, unidos ponta com ponto, significando os elementos de fogo e água (o azul-persa simboliza o Ar; a orla em ziguezague, a Água).
- O tao-kieh é um símbolo chinês que representa os elementos masculino e feminino yin-yang, é encontrado na forma de um círculo, dividido em dois por uma linha curva, com um círculo menor em cada seção.
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