Há muitos anos, a Pérsia é conhecida como o maior país do mundo em tecedura de tapetes, calculando-se que, aproximadamente, três quartos das peças hoje produzidas originem-se de lá. A característica distintiva da confecção persa é o seu padrão floral, em intrincados desenhos tecidos em cores vivas. Somente tapetes produzidos na Índia, sob os imperadores mongóis do século XVII, podem rivalizar em beleza e majestade com os melhores produtos persas.
Não se sabe, ao certo, quando teve início a tecedura de tapetes na Pérsia, mas não há dúvidas quanto a ser esta uma arte longamente estabelecida no país. Lemos, em artigos manuscritos persas que, durante o reinado de Khosrô I, que foi rei da Pérsia de 531 a 579, um tapete chamado "Tapete da Primavera de Khosrô" foi tecido em lã, seda, metais preciosos, ouro e prata, com incrustações de pedras preciosas e semipreciosas. Nada sobreviveu de tão remoto período, embora a evidência nos faça supor que a tecelagem de tapetes já fosse uma arte amplamente desenvolvida.
Bastante tempo mais tarde, ao retornar a Veneza em 1295, Marco Polo declarava que os tapetes tecidos em Tabriz eram infinitamente superiores às peças indianas que tinha visto. O grande período da tecedura persa foi o século XVI, tendo atingido o apogeu sob o Xá Abbas, poderoso monarca e patrono das artes, que reinou de 1586 a 1628. Seu reinado aconteceu mais ou menos na mesma época de outro grande amante das artes, o imperador mongol Akbar. Por volta desse período é que foi tecida a maioria dos tapetes persas realmente notáveis.
Existem cerca de 65 tipos conhecidos de tapetes persas. A lista abaixo inclui os mais importantes:
- Ardebil
- Bakhtiari
- Bakshis
- Bidjar
- Birjand
- Fereghan
- Gorevan
- Hamadan
- Herat
- Heriz
- Isfahan
- Kashan
- Khorassan
- Kirman
- Kirmanshah
- Kurdistan
- Lilihan
- Meshed
- Mossul
- Nain
- Niris
- Qum
- Saraband
- Saruk
- Sehna
- Shiraz
- Souj-Boulak
- Sultanabad
- Tabriz
- Teerã
- Turkbaff
- Yezd
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