sábado, 30 de março de 2013

Tapete Yezd

Embora confeccionados na Pérsia central, as peças Yezd são descritas por diferentes autoridades como relacionadas às tecidas em Tabriz ou em Kirman, apesar de Tabriz ficar a mais de 1.100 quilômetros de Yezd, Yezd a 320 quilômetros de Kirman, e Tabriz a quase 1.600 quilômetros de Kirman. 

Entretanto, não há dúvida de que exemplos antigos possam ser frequentemente confundidos com os tapetes de Tabriz, pelo uso do motivo herati sobre um campo azul. 

A trama e o urdimento são em algodão e o nó empregado é o turco, o mesmo usado no Tabriz. É interessante notar que Yezd foi uma renomada cidade produtora de seda, ao passo que Tabriz foi famosa por seus tapetes desse material. As peças Yezd modernas, contudo, são diferentes. 

A influência não é unicamente Kirman - um estilo provavelmente copiado por motivos econômicos, no início deste século, quando os tapetes Kirman eram dos mais populares entre todos os tapetes persas, no mercado ocidental. 

Hoje, os tapetes Yezd costumam apresentar um campo vermelho, com medalhão floral e cantos florais combinando. 

Também empregam o nó persa, que é usado nas peças Kirman.









Tapete Teerã

Teerá é a capital da Pérsia e deu seu nome aos tapetes tecidos nos subúrbios da cidade. 

É provável que os mais finos dentre estes, nivelados aos Isfahan em qualidade, não sejam exportados.

Os tapetes de Teerã só começaram a ser tecidos no início do século XXI; apresentam trama e urdimento em algodão, sendo usado o nó persa. 

O motivo herati é empregado com frequência, não sendo incomuns os tapetes para orar tendo o motivo da árvore da vida.






Tapete Sultanabad

A cidade de Sultanabad é centro de uma das maiores regiões tapeceiras da Pérsia. Dentro das fronteiras dessa região situam-se as cidades seguintes:

  • Malayer
  • Muskabad
  • Qum
  • Kashan
  • Mahal
  • Lilihan
  • Khussar
  • Saruk
As planícies de Fereghan também fazem parte desta área. No comércio atual, Muskabad, Mahal e Arak, são palavras denotando a qualidade das peças ali confeccionadas.

O principal tapete tecido nesta região é o Saruk. Em geral, todos os outros tapetes tecidos nos arredores, são cópias deste motivo ou suas variações. A variação principal tem o nome de Sultanabad; era feito na cidade de mesma denominação e, em certa época, constituiu um tipo distintivo. Os tapetes geralmente mencionados por este nome, eram tecidos há cerca de vinte ou mais anos e apresentavam desenhos florais, especialmente o Xá Abbas. 

Em épocas recentes, as peças produzidas em Sultanabad e aldeias  ou cidades circundantes se tornaram mais dependentes dos motivos Saruk, embora exista uma ampla variação de qualidade.

Os tapetes Quasi-Saruk são, portanto, classificados em três qualidades:
  1. Arak (nome persa moderno para a cidade de Sultanabad)
  2. Mahal (significando feito-em-aldeia)
  3. Muskabad (o tapete mais inferior entre todos os confeccionados nesses arredores
Somente um perito poderá dizer a diferença entre os vários tipos das peças Saruk-Sultanabad.





quinta-feira, 28 de março de 2013

Tapete Saruk

Os reais tapetes Saruk antigos, eram tecidos na cidade deste nome, situada a 30 quilômetros a Noroeste de Sultanabad. O tapete antigo tem trama e urdimento de algodão, costuma apresentar um medalhão central e sua tecedura é excelente.

A maioria dos tapetes do século XX, conhecida como Saruk tem o campo inteiramente coberto de destacado motivo floral sobre fundo rosa, com aparência muito atraente.

Tais peças desfrutaram de grande popularidade na América, e vastas quantidades foram exportadas para os Estados Unidos, antes da Segunda Guerra Mundial. Infelizmente estes tapetes sofreram lavagens químicas em grande proporção, sendo depois pintados para que adquirissem uma aparência lustrosa, processo que lhes afetou seriamente o estado, no correr dos anos.


Deve-se notar que a Oeste de Sultanabad fica a região Malayer, na qual se situam duas importantes cidades tapeceiras: Josan e a que também leva o nome de Malayer. Estes dois tipos empregam o nó turco - contrariamente ao Saruk, tecido em nó persa - mas seus desenhos têm íntima conexão com os dos Saruk antigos. Os tapetes de Josan classificam-se entre os melhores sendo atualmente produzidos na Pérsia.

Como os Saruk antigos, a maioria deles é confeccionado em tamanho menor.






Tapete Saraband

Estes são nomes derivados do Distrito de Sarawan, próximo de Sultanabad. Os tapetes antigos deste Distrito eram tecidos na cidade de Mirabad, sendo conhecidos como Mir ou Mir-Saraband. A peça antiga é bastante identificável, por vários motivos.

  1. O fio da trama é sempre tingido de azul
  2. As bordas geralmente ostentam uma vinha ou padrão Mir, sobre fundo marfim
  3. É quase sempre vermelho ou azul intenso
  4. O campo é invariavelmente coberto com filas de peras, tecidas em azul ou vermelho, dependendo da coloração do fundo.

De fato, existe a tendência de qualquer tapete, apresentando uma semelhança superficial com um Mir, ser denominado Saraband. As únicas variações no desenho da pera, são os motivos herati cobrindo toda a superfície ou estes mesmos motivos enchendo o fundo do tapete, mas com o medalhão central.

O Saraband moderno acompanha o desenho Mir, embora sempre empregue o padrão pera e sempre tenha (pelo menos nos últimos 50 anos) um campo vermelho.

Deve-se recordar que certos tapetes Saruk são hoje confeccionados no padrão Saraband, possivelmente oferecendo qualidade superior. Um perito consegue distingui-los, graças à tecedura mais refinada do Saruk. Em peças novas e antigas, a trama e o urdimento são de algodão, sendo empregado o nó persa. Uma outra característica distintiva das peças Mir, é a sua singular tecedura, capaz de ser decifrada apenas por um perito, uma vez que cada nó alternado é dobrado ou duplicado sob o outro.


 
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quinta-feira, 14 de março de 2013

Tapete Qum

Qum é o nome de uma cidade situada a 140Km ao sul de Teerã e aproximadamente a 290Km de Nain. Os tapetes tecidos ali são bem similares em desenhos aos de Nain e, como eles, começaram a ser produzidos há poucos anos. A qualidade é praticamente igual, requerendo um olho experiente para serem distinguidos.






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Tapete Nain

A cidade de Nain fica a meio caminha entre Teerã e Kirman, na Pérsia central, e a cerca de 100 Km a leste de Isfahan, da qual é considerada um subúrbio. Em sua maioria, os peritos concordam em que os tapetes mais finos tecidos na Pérsia, no momento atual, originam-se de Nain.

O motivo usado com mais frequência é o Xá Abbas, sobre fundo creme, com um medalhão central circular e cantos triangulares. A borda principal costuma ser tecida sobre fundo fundo azul. Estes tapetes são de produção moderna.


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Tapete Lilihan

Embora tecidos na cidade de Lilihan, a meio caminho entre Sultanabad e Isfahan, em realidade os tapetes são confeccionados por armênios-persas, que provavelmente, entraram no país fugindo dos turcos, durante a Primeira Guerra Mundial, tendo-se instalado na cidade e nos arredores de Lilihan.

As características destas peças são turco-caucasianas: geralmente um campo floral em estilo geométrico, que costuma ser alvejado e depois pintado. Tais peças começaram a surgir no Oriente em meados dos anos 20, mas aparentemente deixaram de ser tecidas em começos da Segunda Guerra Mundial. Embora possam ser atraentes, em geral não costumam ser de qualidade muito boa.



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Tapete Kashan

Situada a cerca de 240 quilômetros ao sul de Teerã, Kashan é outra das grandes cidades tapeceiras da Pérsia. De fato, os melhores tapetes hoje produzidos em Kashan não são exportados, para grande pesar dos negociantes europeus e americanos.

Os tapetes florais, tecidos no início do século XX, em geral são de finíssima qualidade e muito grandes. O campo é coberto de flores entrelaçadas, com um medalhão central em forma de losango. Kashan também é famosa por seus tapetes para orar, em seda, frequentemente tecidos com colunas a cada lado do mihrab e buquês de flores ou a árvore da vida, assim como a lâmpada da mesquita pendendo do nicho.
É empregado o nó persa, com a trama e o urdimento em algodão ou seda. Também é conveniente anotar que alguns tapetes tecidos no início deste século empregaram soberba lã de merino.





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