sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Tapete Khorassan

Este é um termo geral, empregado para os dois tipos de tapetes produzidos nesta área - Meshed e Birjand. De fato, Khorassan é antes um nome de província, do que de uma cidade. Khorassan pode provir de ambos os lugares; os nomes exatos dos tapetes são usados, principalmente, para denotar qualidade.


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Tapete Herat

Herat é o nome de uma cidade hoje situada no Afeganistão, porém que fez parte de Khorassan, distrito da Pérsia, até o século XVIII. O desenho invariavelmente empregado, uma pequena roseta com duas folhas no formato de lanceta, é conhecido como motivo herati. 

Também era empregado o nó turco. Existem algumas dúvidas, sobre se os antigos tapetes eram realmente tecidos na própria Herat. 

 A. Cecil Edwards, grande perito no assunto, sugere convincentemente, em seu livro The Persian Carpet, publicado em 1953: "... porque os persas empregaram o nome Herat, referindo-se a estes tapetes, não queriam necessariamente dar a entender que eles eram tecidos na cidade de Herat; ... os moradores ricos de Herat devem ter precisado de tapetes para seus lares. Então, os mercadores da cidade os encomendaram aos distritos tecelões de Quinat. Quando, no decorrer do tempo, alguns desses tapetes foram vendidos... e chegaram ao Ocidente, foram denominados tapetes Herat, porque tinham vindo de lá, e não que lá houvessem sido tecidos".

Outro lado da controvérsia é se, em alguma época, Herat chegou a produzir tapetes. Edward declara: "Até onde se possa recordar, tapete algum foi tecido lá e nem existe em Herat qualquer tradição tecelã. Não conheço nenhuma localidade da Pérsia, onde outrora eram produzidos tapetes, mas em que hoje não haja produção de nenhum." Por outro lado, certos entendidos afirmam que Herat foi a sede de uma grande indústria tapeceira e que ainda hoje há tapetes tecidos nessa cidade. Evidentemente, parecem existir duas diferentes escolas de pensamento, diametralmente opostas, no que se refere a tapetes Herat antigos, bem como dois conjuntos de "fatos", totalmente contraditórios sobre a situação nos dias presentes.


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Tapete Tabriz

Tabriz, a segunda maior cidade persa, há muito se tornou famosa como um dos principais centros mundiais da tecedura de tapetes. 

O nó turco é hoje usado, embora o persa tenha emprego amplo nas peças antigas. A trama e urdimento são de algodão, excetuando-se alguns tapetes destacados, em que foi usada a seda. 

Tabriz também é famosa por seus tapetes para orar, em seda, e por suas cópias de famosos e antigos tapetes com motivos de caça, finamente executados no século XIX, sob a influência européia. 

As peças seculares, geralmente apresentam um medalhão central, sendo comum um desenho da árvore da vida. Os tapetes antigos de Tabriz são muito procurados por colecionadores.


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Tapete Sehna

A cidade de Sehna fica a cerca de 150 quilômetros a Noroeste de Hamadan sendo de fato habitada por curdos, embora as características dos famosos tapetes lá produzidos sejam diferentes daquelas da maioria das peças tecidas pelas tribos curdas.
Esta cidade deu seu nome ao nó Sehna ou persa, que é sempre usado. As peças mais finas possuem trama e urdimento de seda, embora o algodão seja mais normalmente usado. 

Quase todos os Sehna apresentam um padrão de compacta estamparia, em geral intrincadamente tecido, como o dos motivos pera e herati. Alguns poucos exemplos mostram medalhões-vergôntea ou losangos centrais.

Um tapete Sehna realmente fino, classifica-se entre as peças densamente tecidas em toda a Pérsia e chega a apresentar até mil nós por polegadas quadradas. Uma peça antiga, em boas condições, é extremamente valiosa.


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quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Tapete Mossul

A cidade de Mossul fica no Iraque e, aparentemente, não tem qualquer conexão com os tapetes conhecidos por este nome. Tais peças são produzidas por tribos nômades na fronteira turca e arredores de Hamadan, onde são comercializadas. Os Mossul são versões de baixa qualidade dos tapetes Hamadan.
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Tapete Kurdistan

Cada tipo de tapete produzido por tribos curdas nômades, deveria levar este nome. Entretanto, são tantos os comercializados, seja sob o nome do lugar em que foram produzidos ou da particular tribo curda que os teceu, que agora Kurdistan tem um significado mais específico, referindo-se àquelas peças tecidas a Oeste de Hamadan, junto à fronteira turca. É empregado o nó turco e os tapetes apresentam desenhos geométricos.













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Tapete Heriz

Como Hamadan, Heriz é uma cidade da parte ocidental da Pérsia, que não somente produz tapetes, como também empresta seu nome para a grande variedade de peças tecidas na região.

Os tapetes de Heriz são versões mais finas dos Gorevan, enquanto que os melhores deste tipo, os tecidos em Ahar, só passaram a ser produzidos depois de 1958. Heriz também produz tapetes extremamente finos em seda. 

Em certos livros antigos, o nome Serapi, derivado da cidade de Serab, era dado às peças Heriz e Gorevan de alta qualidade.



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quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Tapete Hamadan

Embora os tapetes Hamadan levem o nome da cidade, muitos tipos diferentes, que podem ser identificados separadamente por peritos, são tecidos em pequenas aldeias dos arredores. Esta é uma das mais importantes e maiores regiões produtoras da Pérsia. 

Tipos como Bibikabad, Ingelas, Borchelus, Dergezin, Kabutarhang e Husianabad, são apenas alguns dos motivos que tendem a ser geralmente conhecidos como tapetes Hamadan. 

O nó turco é comum nessas peças, mas também encontra-se o persa. Em sua maioria, os tapetes são tecidos em pêlo de cabra ou de camelo, mesclado a lã e algodão. Costumam oferecer desenhos hexagonais ou em forma de losangos, em especial medalhões de vergôntea e campo de padrões florais, sendo usada pouca variedade de cores. 

Os melhores tapetes como Bibikabad, Ingelas e Borchelu, apresentam mais colorido e são conhecidos como Sehna-Hamadan ou Sehna-curdos.


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Tapete Gorevan

Gorevan é uma cidade do distrito de Heriz. Peças antigas e semi-antigas são ocasionalmente tecidas com o nó persa, mas agora é quase sempre empregado o turco. 
 
A trama e urdimento são sempre em algodão e, em geral, é bastante rude a tecedura dos tapetes. Não obstante, eles resistem extraordinariamente ao desgaste. 

As cores predominantes são o azul, para as barras, e o vermelho, como fundo, enquanto os desenhos seguem bem de perto os de Heriz, costumando apresentar um grande medalhão geométrico no centro. 

Embora estes tapetes sejam comercializados em Tabriz, geralmente são vendidos no Ocidente como Heriz, uma vez que são tão aproximados nos desenhos. Os negociantes de tapetes usam a palavra Gorevan como um termo genérico para todos os tapetes Heriz de menor qualidade.

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Tapete Bidjar

Estes tapetes são tecidos pelas tribos curdas em torno da cidade de Bidjar. O nó empregado é o turco. Embora a trama e o urdimento de exemplos antigos fossem frequentemente de lã, muitas vezes a trama era em pêlo de camelo, geralmente empregado sem qualquer espécie de corante, ao compor o fundo destas peças. 

Os exemplos modernos, produzidos nos últimos vinte anos, em geral apresentam trama e urdimento em algodão, sendo usado, costumeiramente, o nó persa. Os Bidjar antigos e semi-antigos, situam-se entre as mais finas peças produzidas pelas tribos curdas.

A lã empregada era bastante grossa e, embora sendo tapetes tecidos de maneira rude, os melhores eram muito duráveis. Havia uma especial predileção pelo motivo herati, sendo em geral com fundo vermelho e apresentando um medalhão floral central.

As peças modernas costumam ser muito pesadas e, embora conservando os detalhes tradicionais, tendem a ter cores demasiado vivas.


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Tapete Bakshis

Bakshis é uma cidade do distrito de Heriz e lá parecem ter sido produzidos numerosos tapetes com diferenciação nos motivos. 

As peças antigas apresentam-se cobertas de padrões florais, mostrando em geral os desenhos herati e o Xá Abbas. 

No século XX, os motivos Bakshis modificaram-se por completo, imitando as peças geométricas e de medalhão central, feitas em Heriz e na vizinha cidade de Gorevan.

Hoje em dia, é extremamente difícil decidir-se, apenas pela evidência estilística, onde o produto foi confeccionado. 

O nó empregado geralmente é o persa, com a trama e urdimento em algodão.





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Tapete Bakhtiari

Estes tapetes têm estado disponíveis desde a primeira parte do século, sendo tecidos por tribos curdas que, embora originalmente da região de Hamadan, agora instalaram-se em várias aldeias não muito distantes de Isfahan. 

Os motivos são aquela mistura de geometrismo floral associado às teceduras de Hamadan, em geral utilizando um padrão azulejado e, costumeiramente, um campo com desenhos de peras. A cor amarela é predominante. 

Na maioria das peças mais antigas é empregado o nó turco, porém o nó persa parece predominar em exemplos mais recentes.





Composição: Lã de carneiro e Algodão
Origem: Pérsia


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Tapete Ardebil

Histórico
Tapete de Ardebil é um dos dois famosos tapetes persas que fazem parte atualmente das coleções do Victoria and Albert Museum em Londres e do Los Angeles County Museum of Art.

Os modernos tapetes Ardebil são, de fato, bastante caucasianos em características (a cidade está localizada a poucos quilômetros ao sul da fronteira do Estado Soviético do Azerbeidjã), com bordas de desenhos geométricas, octógonos frequentemente. É empregado o nó turco, sendo a trama e o urdimento em algodão.

Composição: Lã de carneiro e Algodão
 
Tipo de Nó: Persa ou Turco dependendo da região



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Variedade de Tapetes por Região

A melhor maneira de diferenciar a variedade de tapetes persa é dividir o país em quatro regiões, dessa maneira perceberemos que os tapetes de cada grupo possuem, em geral, características comuns.

  • Região Oeste: Ardebil, Bakhtiari, Bakshis, Bidjar, Gorevan, Hamadan, Heriz, Kurdistan, Mossul, Sehna, Souj-Boulak, Tabriz.
  • Região Leste: Birjand, Khorassan, Meshed, Turkbaff.
  • Região Central: Fereghan, Isfahan, Kashan, Lilihan, Nain, Qum, Saraband, Saruk, Sultanabad, Teerã, Yezd.
  • Região Sul: Kirman, Kirmanshah, Niris, Shiraz.
O nome não incluído é Herat, porém surgirá mais tarde, com os tapetes da Área Leste. De fato, Herat fica no Afeganistão, embora certa vez tenha sido parte do Império Persa e capital de Khorassan. Apesar de os tapetes associados a Herat serem inquestionavelmente persas, acredita-se que não fossem tecidos na cidade, mas conhecidos pelo nome genérico de Herat, quando vendidos ao Ocidente, na primeira parte deste século.

Deve-se ainda acrescentar que os tapetes Bukhara, associados ao Turquestão, também eram tecidos no Norte da Pérsia.

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sábado, 5 de janeiro de 2013

Símbolos com significado Religioso ou Simbólico

Há inúmeros outros padrões ou motivos de significado religioso ou simbólico.

Entre todos estes, destacamos o motivo mais popular de variadas espécies de cruzes. 

Cruz Grega (quatro braços iguais): É um símbolo cristão, e a maioria das igrejas ortodoxas orientais é edificada nesse formato.Assim, evidentemente ela não é encontrada em tapetes tecidos por maometanos.

Suástica: É um dos símbolos universais encontrados na América do Sul, Egito, Oriente Médio ou na Índia. De fato, onde quer que se desenvolvesse uma civilização ela logo aparecia, em geral como metáfora para o sol. Derivada da antiga palavra sânscrita svasti, que significa honra, é encontrada em versões simplificadas, como o trinco-em-gancho (também conhecido como o motivo do cão correndo), em quase todos os tapetes caucasianos, geralmente como desenho de bordas, e em muitas outras teceduras da Ásia Ocidental. Na China, essa cruz simbolizava paz e privacidade, um sentido que parece haver sido esquecido na Europa do século XX.

Crescente: Símbolo maometano com o significado de fé e sendo o símbolo do Islã (na Índia, o crescente é associado a batalha)

Mihrab ou Nicho de orar: É encontrado em todos os tapetes para orar, que aponta na direção de Meca, quando o fiel se ajoelha sobre ele para rezar, e se supõe que represente a alcova na Grande Mesquita, em Meca.
 
Rosário maometano: Nos tempos antigos se tornou um símbolo natural de imortalidade  porque, sendo circular, não tinha fim. O rosário maometano tem noventa e nove contas, uma para cada nome divino de Alá.

Pente: Outro objeto constantemente tecido nesses tapetes para orações maometanos, é ilustrativo da observância estrita da crença islâmica de que "a limpeza está próxima da santidade", porque o fiel penteia os cabelos, antes de prostar-se em oração.

Nó-sem-fim: Símbolo de sabedoria e imortalidade. Quem já leu o romance Sir Gawain e o Cavaleiro Verde, escrito em inglês médio (de 1100 a 1500), certamente recordará que o herói ostentava esse nó em seu escudo, assim como o próprio Rei Arthur, como defesa contra o mal. Tal tipo de nó também fascinou os desenhistas da Renascença, como Dürer, Rafael e Leonardo da Vinci.



Estrela de Davi: Símbolo da fé judaica, que se disseminou por todo o Oriente. A estrela é composta de duas pirâmides - uma apontando para cima e outra invertida - representam a união ou equilíbrio entre o céu e a terra. Diz-se que Davi, importante rei de Israel, mandava gravar o símbolo nos escudos de seu exército como amuleto de proteção. A partir daí, a estrela de Davi passou a ser identificada com o povo israelita.




Entre os símbolos budistas, encontramos com frequência nos tapetes chineses e também em teceduras do Oriente Médio, estão:
  • O nó-em-laço, emblema do próprio Buda
  • A cesta significando abastança
  • A concha e o arabesco chinês, quase uma marca registrada nos tapetes chineses e significando a Divina Morada da Ursa Maior, assim como a imortalidade.
  • O medalhão em vergôntea, provavelmente originário da China e envolvido de uma representação altamente estilizada da flor de lótus, é encontrado em muitos dos mais importantes tipos de tapetes persas.
  • O pico de montanha, morada dos espíritos dos mortos, é um símbolo mongol, encontrado em algumas teceduras do Oriente Médio.
  • O ovo é um lógico símbolo de fertilidade para os chineses.
  • A ampulheta, encontrada frequentemente em teceduras caucasianas, em geral assume a forma de dois triângulos, unidos ponta com ponto, significando os elementos de fogo e água (o azul-persa simboliza o Ar; a orla em ziguezague, a Água).
  • O tao-kieh é um símbolo chinês que representa os elementos masculino e feminino yin-yang, é encontrado na forma de um círculo, dividido em dois por uma linha curva, com um círculo menor em cada seção.

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Significado das Flores nos Tapetes

Há desenhos de plantas em determinados tapetes orientais que são combinados apenas para oferecer um esquema decorativo.

Xá Abbas: Recebeu esse nome em homenagem ao grande rei persa que reinou de 1586 a 1628. Consiste de uma flor central, que alguns entendidos julgam ter sido outrora uma representação do abacaxi, circundada por uma coroa floral.Geralmente, essa coroa é composta por flores amarelas, vermelhas e azuis, sendo que o motivo total costuma ser tecido sobre um fundo azul ou vermelho vivo.

Roseta: Provavelmente representa a Estrela-de-Belém, flor persa da primavera, embora o lótus tenha sido sugerido. É empregada alternadamente com um botão fechado, para formar uma padronagem de flores e botões, encontrada comumente nas bordas das teceduras persas.

Sadar: Padrão de teceduras do século XIX, assim denominado em homenagem a um governador do Azerbeidjã, chamado Sadar Aziz Khan, consiste de formas de folhas, entreligadas por vinhas e padrões florais.

Herati: O desenho herati é também um dos mais proeminentes entre os padrões persas, às vezes conhecido como motivo do peixe ou dos peixes-gêmeos. Supõe-se que primeiramente foi empregado na cidade de Herat, e consiste de uma roseta entre duas folhas denteadas, um desenho que, mostra uma clara semelhança com um peixe. Muito comum nas teceduras de Herat, Khorassan, Fereghan e Sehna.

Gul-Henna: O motivo gul-henna compõe-se de pequenas flores amarelas da planta hena, dispostas em fileiras e entreligadas por um complexo padrão floral.

Mina Khan: É um motivo curdo, assim chamado em homenagem a um dirigente da Pérsia Ocidental. Vinhas verdes geométricas entreligam um arranjo buquês vermelhos, amarelos e azuis, montados sobre treliças. 

Lírio: Nas teceduras turcas assemelha-se ao trevo de três folhas, invariavelmente encontrado nos tapetes de Konya, nome que também designa este motivo.

Rosas Quadripétalas: Em teceduras curdas podem representar a árvore da vida, bem como o padrão grão-de-arroz, pequenos pontos rosa-vivo sobre fundo branco, que podem ser encontrados nos tapetes chineses e nos tecidos em Samarkand.


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